Silvia Generali tem formação em psicologia, área que exerceu profissionalmente em diversos âmbitos, o que incluiu o magistério superior, na Escola de Administração da UFRGS, praticado até a aposentadoria.

 

A arte, as cores e a literatura, entretanto, sempre fizeram parte do seu universo, reveladas na escrita e publicação de contos e crônicas, às quais se somam artigos e livros acadêmicos, mas foi um curso não planejado de desenho que redimensionou sua atividade artística.

 

Silvia empreende a exploração de outra linguagem e a partir daí se divide (ou se multiplica) entre a literatura e as artes visuais. Em ambas a matéria prima é a expressão da subjetividade, objeto final da psicologia, fechando um circuito, mas de forma espiralada e ascendente, potencializando sua produção nas duas áreas.

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Sua primeira exposição tratou da natureza e do feminino, na sequência expôs trabalhos que plasmavam sentimentos que emergiram com a pandemia, e depois veio a temática da Amazônia, sempre em um processo criativo que transita entre conteúdo consciente e o inconsciente, aflorado através da intuição. Ela, portanto, é parte constitutiva de seu processo criativo como poderá ser testemunhado pelas obras aqui expostas, caracterizadas também pelo forte gestual e abstração.

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O mote das obras, por sua vez, foi o impacto causado pelos resultados da pesquisa sobre os fatores psicossociais no trabalho de servidores e membros do Ministério Público, da qual participou a convite da Dra. Sandra Krieger, então Presidente da Comissão de Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público.

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Sua exposição traduz esse impacto de forma plástica, na qual a dramaticidade é revelada pelas cores, formas e pinceladas cuja potência da composição traz a exaustão registrada pelos dados da pesquisa referida acima.

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NILDA JACKS / Casa Amarela, onde Silvia realiza residência artística sob a orientação de Rose O